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Entrevista: Marco Mazzu - Presidente da Fiat Industrial Latin America e da Iveco Latin America


Italiano nascido em Turim, Marco Mazzu, possui uma admirável carreira como executivo. admirável carreira como executivo. Ocupou diversos cargos de direção, obtendo excelentes resultados em cada um deles, como na Iveco.

Italiano nascido em Turim, Marco Mazzu, atualmente presidente da Fiat Industrial Latin America e da Iveco Latin America, possui uma admirável carreira como executivo. Ocupou diversos cargos de direção, obtendo excelentes resultados em cada um deles, como na Iveco. A empresa passou por um crescimento acelerado nos últimos anos, se posicionando como um player respeitado no mercado, com uma enorme velocidade de inovação. Em entrevista à Câmara, Marco Mazzu fala um pouco sobre sua vida profissional e a adaptação ao Brasil. 

 

Quais foram os maiores desafios durante a sua carreira na Iveco e quais têm sido desde que assumiu o cargo de Chefe de Operações da Fiat Industrial para América Latina? Como busca enfrentá-los?

Na Iveco, o início da minha gestão (2007) coincidiu com um período de crescimento do mercado de caminhões do Brasil. Concomitantemente começamos um grande plano de investimentos com o objetivo de ampliar a nossa oferta de produtos e nos tornarmos uma montadora full liner, com uma ampla oferta em todos os segmentos do mercado. A estratégia foi correta e os resultados demonstram que as nossas apostas foram positivas.

Vários fatores estiveram presentes nesses investimentos: Trabalhamos na constituição de uma rede de concessionários com grande capilaridade, que duplicou de tamanho nos últimos anos e hoje conta com 109 casas em todo o Brasil; o Centro de Distribuição de Peças de Sorocaba também tem sido um diferencial da marca, com serviços de excelência como o Assistence Non-Stop 24 horas. Além disso, acredito que um passo determinante para o nosso êxito foi a inauguração do Centro de Desenvolvimento do Produto, em 2008, no Complexo Industrial de Sete Lagoas. Porém, o maior diferencial da Iveco são as pessoas. Temos um time jovem e motivado, e a gestão de nossos profissionais é a nossa maior prioridade. Contamos com programas de desenvolvimento de carreiras que vai desde o estagiário até os altos executivos, com o objetivo de garantir a estabilidade de nossos colaboradores e o máximo comprometimento dos mesmos.

Agora, à frente da Fiat Industrial, temos buscado investir no nosso time profissional e na diversidade e qualidade de produtos para os mais diversos setores (transporte, máquinas agrícolas e de construção), desenvolvendo produtos com tecnologia mundial, mas prontos para atender todas as especificidades do mercado local.

 

Quais são as expectativas e oportunidades que enxerga para a Iveco e para a Fiat Industrial para este segundo semestre de 2013?

No segmento de caminhões, nossa perspectiva é positiva porque há diversas razões para isso: recuperação dos investimentos, introdução do Euro V, aumento do volume de carga transportada e a divulgação de taxas atrativas do FINAME, além da manutenção, por prazo indeterminado, do IPI zero para caminhões. Além disso, há previsão de safra recorde de produção de grãos, o que influencia fortemente nos resultados de vendas de caminhões. As obras de infraestrutura nas cidades brasileiras também irão influir positivamente neste mercado. No mercado de caminhões, a Iveco espera, em 2013, um aumento de produção acompanhando o crescimento de mercado com lançamentos de novos produtos que irão complementar o nosso portfólio e diversificar ainda mais o nosso business, como o Novo Vertis HD, para o mercado do varejo, e o Iveco Hi-Way, escolhido o caminhão do ano na Europa em 2012.

É importante acrescentar que a Iveco também tem investido fortemente na diversificação do seu business, anunciando em 2012 a entrada da empresa no mercado de ônibus. Neste ano e nos seguintes, iremos investir para alcançar no Brasil o mesmo sucesso que a linha Iveco Bus detém na Europa. Inauguramos também, em junho, a primeira fábrica da Iveco Veículos de Defesa fora da Europa, em Sete Lagoas (MG). A unidade é responsável pela fabricação do blindado Guarani, desenvolvido em parceria com o Exército Brasileiro. Estamos também trazendo ao Brasil a linha de resgate e combate a incêndios Iveco Magirus, uma referência mundial nesse segmento. São novos mercados que se abrem e trazem excelentes perspectivas para a Iveco.

Em relação às máquinas agrícolas, recentemente tivemos uma revisão para cima pela Anfavea (Associação que reúne fabricantes de veículos). A expectativa é de que 2013 seja o melhor de todos os anos para o segmento: as vendas no atacado poderão se aproximar de 20%, o que resultará em cerca de 85 mil unidades até o fim de 2013. Na área de construção também acreditamos no crescimento do mercado, conforme indicam pesquisas da FGV (Fundação Getúlio Vargas) que apontam um crescimento deste setor em 2013 na casa dos 4%. O setor das máquinas de construção deverá também passar por um movimento ascendente, influenciado, a exemplo do mercado de caminhões, pelas obras de infraestrutura nas cidades brasileiras.

 

Como você avalia a política industrial do Brasil?

Essa questão é crucial para o desenvolvimento deste país, uma vez que a indústria é um dos principais motores do crescimento. Precisamos recuperar a competitividade. Vários são os fatores que concorrem para isso: desempenho da economia como um todo e especialmente os investimentos; a renda agrícola; política de infraestrutura; política de crédito; compras governamentais; acordos internacionais e fluxos de capital; estruturais – o nosso famoso custo Brasil com a sua carga tributária em cascata, logística deficitária, mão-de-obra e custos de matérias primas acima da média dos nossos concorrentes, questões regulatórias, etc.

Entendendo a importância da indústria para o crescimento da economia nacional, o governo, em suas diferentes esferas, tem procurado estimular esse segmento, com políticas de fomento. A indústria também deve fazer sua parte, com a busca incessante por níveis cada vez maiores de qualidade na produção.

 

O que acha da relação Brasil-Itália no setor industrial, sobretudo no automotivo?

A melhor palavra para definir essa relação é parceria. Temos total sinergia com nossos Centros de Engenharia na Europa, de onde podemos trazer inovações para os produtos do mercado brasileiro e também treinar profissionais para projetos específicos. São atitudes que reforçam nosso compromisso de trazer para o país o que temos de mais moderno mundialmente, em todos os mercados.

 

Qual a ligação da sua família com a Itália hoje?

Tenho três filhos: um italiano, um inglês e um brasileiro, a mesma nacionalidade da minha esposa. Minha família pode ser considerada cidadã do mundo, que compartilha comigo os laços que tenho por todos os países por onde passei ao longo da minha trajetória profissional. Com a Itália, essa ligação se torna ainda mais forte, por ser meu país de origem, que tenho grande prazer em visitar, sempre que possível.

 

Como foi a sua adaptação e a da sua família em Minas Gerais?

Estamos no Brasil há mais tempo do que permanecemos em qualquer outro país. É um prazer estar em Minas Gerais, um Estado reconhecido no Brasil pela sua hospitalidade, o que nos dá a agradável sensação de podermos nos sentir em casa. Essa característica permitiu uma adaptação tranquila dos meus filhos, que encontraram o ambiente perfeito para se tornarem pessoas e cidadãos cada vez melhores, integrados ao local onde vivem. 

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