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Entrevista :: Breno Oliveira, proprietário da Il Sordo Gelato


31/01/19

Investir em um novo negócio e torná-lo bem-sucedido é uma tarefa desafiadora para qualquer pessoa, mas, para alguns empreendedores, os obstáculos à frente podem ser muito maiores. Este é o cenário enfrentado pelo jovem empresário sergipano, Breno Nunes de Oliveira, que não escuta desde o nascimento. Surdo, Breno prova que a vocação para os negócios, aliada a uma imensa força de vontade, são determinantes para o sucesso. Aos 24 anos, ele é o proprietário da Il Sordo Gelato, inaugurada em 2016 e que já conta com três unidades, onde trabalham outras pessoas surdas como atendentes. Em superação aos desafios em se inserir no mercado de trabalho, Oliveira, que se comunica em Libras – Língua Brasileira de Sinais –, conciliou seu sonho em empreender à missão de ajudar outros jovens que enfrentam as mesmas barreiras por conta da surdez. 

Este mês, Breno visitou a feira Sigep, em Rimini (Itália), integrando uma missão de empresários organizada pela Câmara de Comércio Italiana de Minas Gerais. Acompanhado do pai e consultor, José de Oliveira Júnior, ele conheceu de perto a maior e mais importante feira do setor no mundo, e, de volta ao Brasil, contou ao Italia Affari um pouco de sua trajetória e experiência em participar do salão italiano.

1 – Já havia visitado a Itália? 

Nunca tinha ido a Itália. Fui pela primeira vez agora, a convite da Câmara Italiana. Foi uma experiência maravilhosa.

2 – De onde surgiu a ideia de investir em uma gelateria?

Sou surdo e queria ter uma empresa ao perceber que o mercado de trabalho não me dava oportunidades de crescimento profissional. Além disso, como empresário, eu poderia contratar outros surdos, o que poderia ser um diferencial de atendimento. Nessa época, em Aracaju, não tinha gelateria e eu não sabia o que era o gelato. Por meio de pesquisas, me interessei por fazer cursos – Breno estudou técnicas de sorveteria em São Paulo – e, quando descobri o conceito do gelato, me apaixonei. Comecei a buscar e aprofundar o conhecimento, abrindo uma gelateria diferente, pois, através de funcionários surdos, podemos fazer um atendimento de qualidade, e buscar desenvolvimento e a inovação.

3 – O gelato é um símbolo da Itália. Quais os desafios em produzir um produto que, de certa maneira, ainda é novidade para o brasileiro?

Foram vários desafios, inúmeros. Realmente, foi bem difícil tentar entender tudo isso e começar a empresa. Muitas pessoas pensam que é uma franquia de uma rede maior e não imaginam que começamos tudo do zero. Percebi que precisava de bons equipamentos, como os italianos, que são bastante atraentes, luxuosos e de alta qualidade, além de ótimos ingredientes e arquitetura. Realmente precisei aprender tudo para o desenvolvimento da estrutura da gelateria e, felizmente, fui achando ótimos parceiros que me ensinaram muito.

4 – Como ficou sabendo da Sigep? Quais atrativos levaram a participar da feira?

Conhecia apenas através de sites e redes sociais. Fiquei muito surpreso quando a Câmara Italiana me convidou e estou realmente muito grato. A Sigep e a própria ida a Itália foram uma excelente oportunidade de aprendizagem.

5 – Durante a feira, quais as novidades mais chamaram a sua atenção?

São inúmeras coisas. A toda hora você se defronta com novidades. São coisas muito bem elaboradas, profissionais, produtos e produtores de alto nível. Gostei de tudo: máquinas, equipamentos, técnicas de fabricação e matérias-primas para gelato. Tudo mesmo.

6 – Qual o balanço de sua experiência em participação na Sigep?

Foi um enorme ganho de aprendizagem, que vai me permitir melhorar muito o meu negócio. Para o futuro, espero poder fazer negócios com as empresas com quem tive contato – foram várias durante a feira. Percebi que é preciso experiência, não dá para ir a somente uma feira e sair fazendo importação e exportação. Há toda uma necessidade de conhecimento e experiência, que não pode ser resumida a uma única feira. Mas foi o primeiro e muito importante passo.

7 – De volta ao Brasil, quais as expectativas de negócio em decorrência da participação na Sigep?

Vamos ver a viabilidade de adquirir outros equipamentos italianos, que conhecemos melhor, e, no futuro, alguns insumos de produção. Além disso, vamos aplicar algumas coisas que tentamos aprender mediante observação e conversa com expositores.

 

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