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Entrevista: Agostinho Patrus Filho - Secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais


Agostinho Patrus Filho, atual Secretário de Turismo de Minas Gerais, acredita que política não é apenas questão partidária, mas algo que permeia todas as relações pessoais do nosso dia a dia. Conheça mais da sua carreira política e suas ideias.

Agostinho Patrus Filho, atual Secretário de Turismo de Minas Gerais, acredita que política não é apenas uma questão partidária, mas algo que permeia todas as relações pessoais do nosso dia a dia.

Já foi Secretário de Estado de Desenvolvimento Social na gestão de Aécio Neves e se elegeu para o segundo mandato como Deputado Estadual em 2010. Em 2011, tomou posse como Secretário de Estado de Turismo a convite do governador Antônio Anastasia.

 

É formado em Administração e pós-graduado em Gestão Empresarial e Logística pela Fundação Getúlio Vargas.É vice-presidente da Câmara Italiana de Comércio de Minas Gerais e diretor licenciado da Federação das Empresas de Transporte de Carga de Minas Gerais.

 

 

1 - Como foi o seu ingresso na carreira política e quais foram as suas maiores dificuldades até hoje durante esse percurso?

Comecei a conviver com a política muito cedo. Meu pai se elegeu Deputado Estadual pela primeira vez em 1982. Naquela época eu tinha 11 anos. A partir daí, nos períodos de férias escolares, viajava com ele ao interior, conhecendo várias cidades e suas dificuldades. Percebia com alegria que muitas das dificuldades que tinha visto nas férias de dezembro e janeiro tinham sido enfrentadas e solucionadas seis meses depois, quando voltava nas férias de julho. Isso começou a despertar em mim uma vontade de ajudar também. Somam-se a esse interesse as amizades que fiz e os relacionamentos que fui estabelecendo durante a vida, que aos poucos me incentivaram também a iniciar o meu percurso político. As dificuldades são muitas, mas todas elas são superadas pelo prazer em contribuir, pela alegria em ajudar, pela felicidade que se tem ao entregar obras de infraestrutura ou postos de saúde, por exemplo, à população, para que ela possa viver melhor. Enfim, as dificuldades ficam pequenas diante da imensa satisfação que se tem ao perceber que estamos contribuindo para melhorar a qualidade de vida das pessoas que a gente representa.

 

2 - Quais foram as inovações mais relevantes da sua gestão como Secretário Estadual de Turismo?

Vou destacar três pontos principais: em primeiro lugar, o processo de internacionalização da nossa gastronomia. Participamos do maior evento de gastronomia do mundo – o Madrid Fusión – como estado convidado e agora vamos participar da maior feira de livros do mundo, com o Brasil sendo homenageado e Minas Gerais cuidando prioritariamente da parte de gastronomia. Uma pesquisa feita por nós aponta que a primeira coisa que vem à cabeça das pessoas quando se escuta falar em Minas Gerais é a gastronomia – 22% das pessoas respondem algo ligado à gastronomia, seja o pão de queijo, a cachaça ou o doce de leite.

 

O segundo ponto: nós tínhamos no governo anterior, de Aécio Neves, um Programa Estruturador que era o Turismo de Negócios em Belo Horizonte. No governo Anastasia, temos a estruturação do turismo de negócios no interior de Minas. Fizemos pesados investimentos de infraestrutura, principalmente nas cidades que estão nas nossas divisas.

 

O terceiro ponto se refere a voltar um pouco a atenção da nossa área internacional para a América do Sul. Lutei muito para fazer o vôo direto de Belo Horizonte para a Argentina. Focamos muito a nossa política internacional na América do Sul, porque entendemos que com a crise da Europa e dos EUA tínhamos que ter este foco. E esta política tem se mostrado acertada. Os números do crescimento da Argentina nos últimos três anos, com os turistas brasileiros que vão até lá, pode  confirmar isso.

 

 

3 - Como o senhor avalia a política do turismo do Brasil?

O Brasil tem um grande desafio. Somos um país com inúmeras belezas naturais, com um patrimônio histórico rico, com uma população pronta a receber todos aqueles que vêm nos visitar, mas ainda precisamos adequar a nossa infraestrutura, melhorar a qualidade dos serviços que são apresentados e somar a isso a profissionalização e a qualificação ainda maior das pessoas que trabalham no turismo. Vejo o Brasil como um país de imensas oportunidades para o turismo, um país que sem dúvida alguma vai remunerar os empreendedores que investirem e apostarem nesse setor, que vai gerar também muito desenvolvimento social.

 

 

4 - O que o senhor acha da relação Brasil-Itália neste setor? Como você vê a participação de Minas Gerais nisso?

A relação é muito próxima, tanto pelos investimentos italianos que nós recebemos, quanto pela vinda expressiva de italianos ao Brasil.

 

Quanto à participação de Minas Gerais, temos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que apontam que cerca de dois milhões de descendentes italianos vivem atualmente em Minas, o que representa quase 10% da população. Em Belo Horizonte, quase 20% da população é composta por italianos, legítimos e descendentes, o equivalente a cerca de 400 mil pessoas.

A Secretaria Estadual de Turismo realizou na Itália, em 2012, workshop dos principais produtos turísticos de Minas Gerais. O foco era capacitar mais de 200 operadores, agentes de viagens e imprensa especializada em turismo, mostrando os roteiros que poderão ser explorados, especialmente durante eventos como a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016.

 

A Setur realizou, em 2012 e 2013, em parceria com Associação Européia de Operadores de Turismo Especialistas em Brasil  - VBRATA, uma série de ações com foco na atração de um número maior de turistas italianos para o Estado, como capacitação on-line (E-learning) para mais de 300 operadores e agentes de turismo deste mercado, participação em feiras e eventos e realização de viagens de familiarização para jornalistas e operadores.

 

A boa relação tem gerado frutos também na área comercial. Para Minas Gerais, em 2012, a Itália foi o oitavo parceiro comercial nas exportações e o quarto nas importações. Em relação ao ranking de estados brasileiros, Minas Gerais é o segundo que mais exporta para a Itália e o segundo que mais importa.

 

5 - Quais os países que mais “consomem” Minas turisticamente? Qual a participação da Itália?

A Itália é o terceiro país a mandar mais turistas para o Estado, atrás apenas dos Estados Unidos e de Portugal.

O Ministério do Turismo  traça um perfil dos principais países emissores para todo o Brasil. É importante ressaltar que a pesquisa é feita para o Brasil e que Belo Horizonte aparece pontualmente.  Os últimos dados que temos são de 2011 e nele podemos perceber que a principal motivação dos turistas italianos em Belo Horizonte são os negócios: 12,4% dos italianos que viajaram ao Brasil por negócios vieram a Belo Horizonte. Sendo que de todos os italianos que visitaram o Brasil, 21,6% o fizeram por motivos de negócios. 50,8% dos italianos que visitam o Brasil têm entre 32 e 50 anos e 69,4% são homens.

 

6 – Tendo em vista os grandes eventos organizados em nosso estado, dentre eles a Semana Internacional do Café, qual a vocação de Minas para o turismo?

Minas tem um cardápio muito extenso de ofertas para o turista. Temos as cidades históricas com o seu patrimônio histórico-cultural. Temos as nossas belezas naturais e os parques estaduais e nacionais, que atraem turistas movidos pela questão ecológica. Temos também, em cada um desses locais, devido as nossas montanhas,  diversas atividades esportivas e de aventura (turismo de aventura). Temos ainda na gastronomia um grande atrativo, com nossos produtos típicos, como a cachaça, o queijo, os doces, o feijão tropeiro,o lombo mineiro e também o café.  

Temos também, em Belo Horizonte e Região Metropolitana, uma força muito grande para o turismo de negócios, com a realização de grandes eventos, de encontros nacionais e internacionais, que trazem  também um número grande de turistas ao estado.

 

7 - Nos momentos de lazer, quais as atividades o senhor mais gosta de fazer?

Tenho tido nos últimos tempos poucas oportunidades de lazer. Atualmente, nesses momentos, até por causa de inúmeros compromissos sociais e viagens que tenho realizado por causa das atividades que desempenho, o que mais gosto é de ficar na minha casa, junto da minha família.

 

8- Qual livro o senhor indica como indispensável para pessoas interessadas em seguir carreira política?

Embora as pessoas enxerguem a política apenas como questão partidária, ela permeia todas as relações pessoais que a gente tem. A gente faz política dentro do nosso condomínio, dentro das empresas, nos nossos relacionamentos com outras pessoas. Portanto, a política é do dia a dia, é do relacionamento entre as pessoas. Eu acho que o importante para que a pessoa tenha e siga uma boa carreira política é, acima de tudo, ser uma pessoa bem intencionada, uma pessoa que queira fazer o bem e que tenha como prioridade principal a busca da melhoria da qualidade de vida das pessoas.

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